Estes dias passados registraram a despedida de dois humoristas que eu gostava. Fica aqui minha singela homenagem.
“Ô Crideeee!” Primeiro quero falar do brasileiro Ronald Golias, o Bronco. Confesso que não era mais tão fã do Golias nestes últimos tempos, mas ele me fazia rir muito quando eu era mais guri e comecei a ver TV mais seguido. Ele era cheio de jeitos com a voz e de uma chatice muito divertida, que continuava até hoje n’A Praça é Nossa e o outro programa que ele fazia com o Moacir Franco. Outra característica era o beiço que ele fazia. 🙂
Golias tinha 76 anos.
A morte do Golias deixa mais um espaço em branco no já combalido bom humorismo brasileiro. Não sei se o fato de ter crescido vendo caras como ele faça diferença na minha avaliação, mas eu tenho me decepcionado muito com as novas caras e com os programas de humor novos que estão cada vez piores. Hoje, os programas bons mesmo são alguns seriados. Coisas como TV Pirata não existem mais. Talvez o Casseta e Planeta se salve, mas mesmo assim, algumas piadas já estão me cansando.
“Chefe! Você acreditaria que…” Já a segunda partida é mais significativa para mim. Como esquecer a seqüência de portas abrindo e fechando com o final na cabine telefônica, embalada por aquela musiquinha à la James Bond? Interpretado por Don Adams, o Agente 86, junto com James Bond e Sherlock Holmes, era minha inspiração na infância, quando brinquei muito de detetives e espiões. Certamente gostava mais do Agente 86; acho que eu era mais parecido com ele mesmo. 🙂
Don Adams tinha 82 anos.