Hoje vejo amigos comemorando nossa terra, no dia que escolhemos como data máxima de nosso estado. Mas também vejo amigos que repudiam as comemorações, protestando contra as “lendas”, “assassinatos da História”, “revolução dos ricos”, “vitórias que não existiram”.
Bem, a guerra (ou revolta, como queiram) durou 10 anos. Não deve ter sido pouca coisa.
Mas não se festeja “vitórias”. Não estamos em busca de medalhas. Até porque o Brasil conseguiu manter o Rio Grande NO IMPÉRIO. (Parece que nada mudou mesmo.)
Hoje festejamos o amor pela nossa querência, nosso sentimento de pertencer a uma união de pessoas que levam consigo sua terra e seus hábitos, sua imensa cultura e seus profundos sentimentos. Estes, tão diversos como se pode ser, mas que sempre nos unem, de alguma maneira.
Se lembra que podemos ser melhores do que somos e se comemora todas as maneiras que buscamos isso, seja política, na ciência, nas artes, na cultura, em todas as formas de agirmos e nos expressarmos.
É isso que devemos lembrar e comemorar.
Os bailes, tradições, canções, trajes, comidas, são maneiras de expressar isso. E também querer dizer que o Grêmio é melhor que o Inter, que a cidade sabe mais que o campo, que o intelectual sabe mais que o prático, que a luta pela legalidade foi melhor que a guerra dos farrapos, etc.
Somos tudo isso. E tudo isso nos une. E não há nenhum problema em ser assim.
E isso vai perdurar, porque não é planejado. É um sentimento. Esse amor pelo Rio Grande não vai morrer. E vai nos manter unidos, em nossa diversidade social, física, cultural e intelectual. Porque é isso que QUEREMOS.
Todas as coisas e fatos do Rio Grande são importantes e demonstram que sempre estivemos e estaremos perseguindo o mesmo ideal de LIBERDADE, IGUALDADE e HUMANIDADE.
Isso é uma mentira em ti? Em mim, não é.
Por isso que eu COMEMORO o 20 de Setembro. Porque ele não é só “dos Farrapos”; não é “só do MTG”; não é “só do Governo”. Ele é NOSSO.
Vem comemorar conosco, se tu és gaúcho, de nascimento ou coração.
VIVA O RIO GRANDE!