Foi no final. Aos 48 minutos do segundo tempo. Quem cruzou foi quem normalmente não cruza, o cabeceador não era quem cabeceia normalmente, mas o goleador era o craque do time. E tava no lugar certo, na hora certa.
Último lance do jogo. Última chance do Inter levar a vitória. Quem pega a bola para cobrar a falta é o Ceará, não o Jorge Wagner. Quem cabeceia para trás foi o Sobis, não o Fernandão. Mas foi o Fernandão que estava lá para concluir e matar o Boca Juniors, que errou só uma vez. No último lance da partida deixou o Fernandão livre para, meio desajeitado, meio mongolão, mandar a bola para as redes do excelente goleiro Abondanzieri (se é que se escreve assim).
A vitória foi bem como os argentinos gostam. Trucada e no detalhe. Eles vieram na retranca, não deixaram o Inter nem trocar passes. Mas no final cometeram o erro fatal.
Na Argentina, vai ser nossa vez de jogar com o regulamento e não cometer o erro fatal, para continuar a escalada ao título da Sud-Americana.