Está aqui o trecho da entrevista que o “Charlie Brown Jr.” Chorão deve ter lido:
Rodrigo Amarante complementa: “Não fazemos música para tirar nada das pessoas. Não estamos querendo tirar dinheiro de ninguém. Fazemos música para emocionar e dar de presente”. É óbvio que vender discos todo mundo quer. O que eles não admitem são armadilhas do mercado nitidamente comerciais, como a associação direta de seu nome com alguma marca. “Esse negócio de fazer comercial para a Coca-Cola é um desdobramento da indústria. A gente rejeita este negócio de vender atitude”, diz Camelo, finalmente tomando partido. “A gente só faz o que se sente confortável em fazer. Todo mundo deveria ser assim. O que temos para dizer são as impressões do mundo expressas nas nossas músicas. Não estamos dispostos a emprestar nosso prestígio para nada”, completa, enfático. O comercial para a Coca-Cola, estrelado pela banda Charlie Brown Jr., dá para perceber, eles não fariam. Nem o que o grupo Jota Quest fez para a Fanta. Mas, bem, cada um sabe de si. “Não estamos aqui para julgar nem falar mal de ninguém. Cada um faz o que quiser com a sua carreira. Tem muita coisa legal para perdermos tempo com o que não é”, amacia Amarante. Com certeza, dentro da nossa lista de itens que formam a personalidade da banda temos que destacar: os caras são bons de bola.
Saiu na revista “Oi”, número 10. Leia na íntegra aqui. O jornalista me parece que deduz que o Los Hermanos não fariam o tal comercial da Coca, agora não vejo uma citação direta do Charlie Brown Jr. e nem de seus membros. Ainda assim, o grupo diz que “não está aqui para julgar nem falar mal de ninguém”.