No Brasil, gostamos de viver na mediocridade

Há uma aristocracia no Brasil que manda e desmanda desde o início da República. D. Pedro II era liberal demais e não representava os interesses desta camarilha. A abolição foi o último golpe nas ambições destes canalhas, que deram um jeito de depô-lo para instituir um governo de seus interesses.

renan-calheirosPois estes pilantras continuam até hoje no poder, de pai para filho. Não sabes quem são? Renan Calheiros é um deles. E há muitos outros, que utilizam de suas relações para se perpetuar. Dão golpes, se esbaldam com verba pública e têm a cara-de-pau de pedir desculpas, quando pegos. Seu objetivo e se manter na nata, fazendo a acordos para se beneficiar em troca de dúbias contrapartidas.

Seu dístico poderia ser: “Si hay gobierno, yo lo soy!“.

O que mais me dói no entanto, não é eles existirem. É o brasileiro ser tão ignorante, mas tão ignorante, que continua reconduzindo estes pilantras ao poder. A coluna de Élio Gaspari do dia 25 de dezembro de 2013 — “Em 2014, ‘vem pra rua você também’” — trata justamente desta racinha que tão cedo não vai morrer, falando especialmente de Calheiros.

E enquanto eles estiverem mosqueando em volta, o Brasil vai ser o que é: um país que não se respeita e não se valoriza. Um país que gosta de viver na mediocridade.