Convenhamos, já era previsto. O primeiro baque foi a derrota para o Corinthians na Copa Sul-Americana. Mesmo com desfalques como Nilmar, o Inter TINHA TIME para vencer a equipe paulista e não o fez.
Na sequência, foram altos e baixos (mais baixos) para arrumar a escalação e o esquema de jogo. Mesmo jogando bem no 3-5-2, Tite insistia em querer fazer o time jogar seu preferido 4-4-2, às custas de péssimas atuações, falta de criatividade e queda do ânimo e do poder de reação do grupo.
O resultado está aí: saída prematura da Copa Sul-Americana (mesmo contra um bom Universidad de Chile o Inter não fez por merecer nem o empate) e queda drástica no Campeonato Brasileiro, o que pode custar o título e a vaga na Libertadores.
Resguardado pelo título da Copa Sul-Americana ou até mesmo com o Gauchão e a obscura Copa Suruga nas costas, Tite teve muitas chances para mostrar que é um treinador de ponta e mesmo com um excelente plantel (o Inter perdeu Nilmar mas compensou com aquisições de quilate como Edu, por exemplo), não teve competência para tal. Insistiu em equívocos como deixar D’Alessandro na reserva, além do já comentado 4-4-2. A direção não tinha como sustentar a situação e perdeu a paciência Adenor Bacchi, que foi demitido oficialmente hoje.
Às 14 horas de hoje, tem a palavra do ex-treinador e do clube sobre o assunto (sintonize a TV Inter para ver). Ainda está em tempo de se recuperar.
É tão bizarro o Mário Sérgio no Inter, que é capaz de dar certo.